quinta-feira, maio 14, 2009

AINDA A VISITA A CHACHOPO

29 ABRIL 2009
Reportagem Fotográfica de Olga Reis


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domingo, maio 10, 2009

VISITA A SANTA CLARA-A-VELHA


Armas - Escudo de ouro, com sobreiro de verde descortiçado ladeado por duas espigas de trigo Significando a riqueza vegetal da freguesia: Cortiça e cereais
Em campanha, paredão de barragem de Santa Clara-a-Velha, ao centro uma nascente de um pé ondado de azul e prata de duas tiras significando o Rio Mira
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18 ABRIL 2009

A convite da Casa do Povo de Santa Clara-a-Velha foi, o Grupo Musical da ASAP, participar nas comemorações evocativas do 25 de Abril em Odemira organizadas pela Casa do Povo.

Exposição "O que a Gente Faz"
Colóquio "Na Liberdade do Vento"
Animação Musical do Grupo Etnográfico "Gente do Alto Mira"
Grupo Musical da ASAP

Foi uma tarde linda de convívio e confraternização que terminou com uma excelente "merenda-ajantarada"
Colaboração:Texto A. Guerreirinho
Fotos: Maria Célia Rita








quinta-feira, maio 07, 2009

CACHOPO

VISITA A CACHOPO * TAVIRA
29 ABRIL 2009
Cinquenta e dois associados participaram nesta visita e puderam apreciar toda a beleza de Tavira Rural (verduras variadas pelos vales e encostas da serra de Cachopo, campos floridos (rosmaninhos e estevas), paisagem humanizada (campos cultivados, casas típicas da serra algarvia).
Em Cachopo foi muito apreciada a Igreja Matriz evocativa de Santo Estêvão, o Núcleo Museológico (memória das profissões e culturas serranas, artefactos agrícolas, painéis interpretativos da vida rural, etc.)
(Texto- colaboração de Aldemiro Guerreirinho)



Cachopo é uma freguesia portuguesa do concelho de Tavira.
Área 197,56 km²
População residente 1024 habitantes (censo de 2001).
Densidade: 5,2 hab/km².
Orago Santo Estêvão

Anta da Masmorra

Cachopo é talvez a aldeia mais típica do Sotavento Algarvia.Cachopo é uma bonita aldeia Algarvia, pertencente ao concelho de Tavira, situada na Serra do Caldeirão, sendo mesmo considerada como a aldeia mais típica do Nordeste Algarvio.

Moinho de Vento

Esta aldeia serrana, situada num vale de grande beleza da Serra do Caldeirão, denota uma antiga ocupação humana, com diversos vestígios de grande importância arqueológica.

A economia da freguesia tem por base a agricultura, a pecuária, a apicultura, a produção de cortiça, a caça.

Tear

Património: Igreja Matriz (Séc. XVI), palheiros ou casas circulares (edifícios de pedra com telhados de palha) , moinhos de vento, Fonte medicinal férrea
Igreja Matriz

Destacamos a arquitectura popular das habitações de um só andar, de paredes em xisto e pintadas com cal branca, algumas com barras coloridas em redor das portas e janelas, e rematadas com a típica chaminé rendilhada Algarvia.



Brasão
Símbologia
Os ramos de sobreiro e pinheiro - Representam as duas árvores que se encontram em abundância na freguesia.
A anta - Representa os monumentos megalíticos que se encontram na freguesia.
O monte de negro - Alusão ao terreno montanhoso da serra algarvia, onde está implantada a freguesia.
A trombeta de caça - Representa a caça, actividade praticada na freguesia de Cachopo.
Colaboração Fotografias de Jacques Ouday
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segunda-feira, maio 04, 2009

DIA DA MÃE


"Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho"

Beijinhos à melhor mãe do mundo

Colaboração de Maria Bárbara Agostinho

domingo, maio 03, 2009

AS MAIAS



A origem da tradição das Maias perde-se no tempo.

Segundo alguns, a Maia era uma boneca de palha de centeio, em torno do qual se dançava durante toda a noite do primeiro dia de Maio.

Ritual ligado aos ritos da fertilidade, do início da Primavera e do novo ano agrícola, José Leite de Vasconcelos refere o costume português das Maias como a mais antiga manifestação desta florida festa naturalística.

Com o advento do Cristianismo atribuiu-se a este velho ritual pagão um carácter religioso.

A lenda alusiva a esta tradição, que com mais frequência se ouve, reza assim:


"Herodes soube que a Sagrada Família, na sua fuga para o Egipto, pernoitaria numa certa aldeia. Para garantir que conseguiria eliminar o Menino, Herodes dispunha-se a mandar matar todas as crianças. Perante a possibilidade de um tão significativo morticínio, foi informado, por um outro "Judas", que tal poderia ser evitado, bastando para isso, que ele próprio colocasse um ramo de giesta florida na casa onde se encontrava a Sagrada Família, constituindo um sinal para que os soldados a procurassem e consumassem o crime... A proposta foi aceite e Herodes tratou de mandar os seus soldados à procura da tal casa. Qual não foi o espanto dos soldados quando, na manhã seguinte, encontraram todas as casas da aldeia com ramos de giesta florida à porta, gorando-se, assim, a possibilidade do Menino Jesus ser morto."

Daí terá vindo essa tradição de colocar ramos e giestas nas portas e janelas das casas, na véspera do 1º de Maio.

Quase todas as tradições populares recorrem à doçaria, como forma de preservar e evocar essas memórias.

No Algarve podemos encontrar o “queijinho de Maio”, um bolo cerimonial confeccionado na altura em que o figo é colhido e seco. É feito com camadas alternadas de figo e massa de amêndoa, sendo encetado apenas no dia 1 de Maio.

Almoço de Natal 2009