terça-feira, dezembro 14, 2010


Infelizmente, hoje, já se encontram muito poucos resquícios do genuíno e popular Natal Algarvio
Mesmo assim, na zona do Barrocal e sobretudo na zona da Serra alguma coisa ainda se vai mantendo do tradicional Natal Algarvio, tal como:
a Ceia de Natal, alguma gastronomia, a reunião da família e o Presépio e aqui e ali os populares cantadores das janeiras, grupos de cantares conhecidos por "charoleiros"
Nos lares mais tradicionais queimam-se grossos madeiros e reza a tradição que os rapazes solteiros para serem bafejados pela sorte têm que visitar nove madeiros comendo filhós e bebendo vinho novo.
Nos lares mais antigos, as meninas casadoiras, entronizavam o Menino numa espécie de altar rodeado de lamparinas de azeite e "searas".
Junto ao altar montava-se a mesa para a Ceia de Natal repleta de enchidos, presunto, carnes variadas, deliciosos bolos de mel, filhós, fatias douradas, brinhóis, “empanadilhas” de batata-doce, estrelas de figo, queijos de figo, bolos de amêndoa, dons-rodrigos, figos torrados, amêndoas, pinhões, avelãs e nozes, tudo isto acompanhado de espirituosos vinhos e da saborosa medronheira algarvia


O meu Menino Jesus
Está lá alto na tribuna;
Está pedindo a sua Mãe,
Que nos dê muita fortuna.


Eu vim ver este presépio,
Qual será o meu destino,
Por ser noite de ano bom,
Venho cantar ao Menino.


Hei-de dar ao Menino
Quatro, cinco, nove, seis,
E uma camisinha fina
P'ra vestir, Dia de Reis.


Hei-de dar ao Menino
Um galão p´ra cintura;
Que Ele também me há-de dar
Um lugar na sepultura.

quarta-feira, dezembro 01, 2010


D. MARIA de LOURDES MATOS01 Janeiro 1930 + 03 Novembro 2010

De morte súbita faleceu em sua casa, em Estombar, a nossa mui querida e prezada tesoureira


O corpo esteve em câmara ardente na Igreja da Misericórdia de Estombar e foi a sepultar no dia 5 Novembro para o cemitério de Algoz com o acompanhamento de muitos e muitos amigos, companheiros da ASAP e familiares.


Dona Maria de Lourdes foi uma senhora exemplar, sempre pronta em ir em auxílio dos outros, com o seu conselho, a sua experiência de vida, a sua paciência e simpatia.
Quantas vezes esqueceu a sua própria vida para viver a nossa, nomeadamente a da ASAP, sempre cheia de ternura, atenção e disponibilidade
Era um elemento de equilibrio da nossa Associação.
Tinha sempre uma palavra de esperança e um ombro amigo.


Dona Maria de Lourdes partiu, e deixou infinitas saudades em todos.
Leva um pouco de nós e deixa muito de si em cada um de nós
À família enlutada, pela dor da partida, deixa a ASAP esta lembrança com muito carinho e saudade

quarta-feira, junho 16, 2010

CENTENÁRIO da REPÚBLICA - TEATRO " O MIRANTE "

Dr. José Ricardo Jordão


Dissertando sobre o papel de Brito Camacho na Revolução do 5 de Outubro de 1910



Aspecto da assistência
Auditório do Pólo de Portimão - Universidade do Algarve



Outra vista do vasto auditório



Encenação biográfica de Brito Camacho
Manuel Carrancha e Ricardo Jordão








GRUPO de TEATRO " O MIRANTE
Da Escola EB 2.3. - Martinho Castelo Branco - Portimão





Oficina de Expressão Dramática









Textos de Manuel Teixeira Gomes


PREVENÇÃO de QUEDAS

DRª MARIA da CONCEIÇÃO CRUZ MIRA





Excelente conferência sobre as "Quedas dos Idosos" nas vertentes das causas , consequências e prevenção.





Aspecto da assistência





Drª Conceição Mira é Enfermeira Chefe no Hospital do Barlavento e tem o Mestrado em Feridas









ANIMAÇÃO CULTURAL




O grupo C.A.P.E.L.A - Centro de Apoio à População Emigrante de Leste e Amigos foi magn+ifico na sua actuação pela vivaciade e alegria dos seus jovens elementos

terça-feira, junho 15, 2010

RONCAS DE ELVAS - POESIA ROSA MOITA


Luís Pedras

RONCAS de NATAL de ELVAS

Roncas são uns instrumentos musicais da categoria dos membranofones de fricção.
Instrumento musical com origem africana associado a rituais de iniciação sexual.
Em Portugal, nomeadamente em Elvas, está ligado aos cânticos natalícios e Dia de Reis, à fertilidade e ao nascimento

Este instrumento praticamente desaparecido nos anos anos 50 do século passado foi recuperado por Luís Pedras
que desenvolveu um projecto "Fénix - o renascer da ronca" no sentido de dar vida a este instrumento musical.

Muito provavelmente, a ronca, entrou em Portugal pelas zonas raianas do Alentejo já no sé. XVII.

Para além dos cânticos de Natal e do seu sentido religiosos também o som servia para afugentar lobos, moças, e há quem tenha a opinião que também servia para comunicação à distância porque o seu som se espalha com muita facilidade.

A ronca é constituída por:
Peça de barro (várias formas) com duas bocas
cordão encerado (sapateiro)
pele (vários tipos, actualmente a pele de cabrito é a mais usada)
cana silvestre (rebentos ou com raiz)



MOMENTO DE POESIA POPULAR
Rosa Helena Moita (Alentejo)

VII JORNADAS CULTURAIS



PROGRAMA
14 Junho (15H30)

"RONCAS de ELVAS - A FESTA e o CULTO"
Por Luís Pedras

ANIMAÇÃO CULTURAL
Momento de Poesia Popular por D. ROSA HELENA MOITA

15 de Junho (15H30)

"PREVENÇÃO de QUEDAS"
Por Drª Maria da Conceição Cruz Mira

ANIMAÇÃO CULTURAL
Momento de Dança por C.A.P.E.L.A.
.
16 de Junho (15H30)
"CENTENÁRIO da REPÚBLICA - BRITO CAMACHO na REVOLUÇÃO do 5 de OUTUBRO de 1910"
Por Dr. José Ricardo Jordão

ANIMAÇÃO CULTURAL
Peça de Teatro "MIRANTE"

17 de Junho (15H30)
"PATRIMÓNIO SUBAQUÁTICO do RIO ARADE e SEUS MISTÉRIOS"
Por Dr. Alberto Machado
,
ANIMAÇÃO CULTURAL
Grupo de Flautas e Grupo de Danças da ASAP

terça-feira, fevereiro 09, 2010

ENTRUDO



A festa carnavalesca surge a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma.
Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-Feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma.
A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a idéia de "afastamento" dos prazeres da carne marcado pela expressão "carne vale", que, acabou por formar a palavra "carnaval".
Em geral, o Carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-Feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-Feira Gorda)
No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato actual.

Curiosidade
Todos os feriados eclesiásticos são calculados em função da data da Páscoa, com excepção do Natal.
Como o domingo de Páscoa ocorre no primeiro domingo após a primeira lua cheia que se verificar a partir do equinócio da primavera (no hemisfério norte) ou do equinócio do outono (no hemisfério sul), e a sexta-feira da Paixão é a que antecede o Domingo de Páscoa, então a terça-feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa.
(Período que vai de Quarta-Feira de Cinzas, até 5ª Feira-Santa)

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Fevereiro


14 de Fevereiro
DIA DOS NAMORADOS
...

Fevereiro é o segundo mês do ano, pelo calendário gregoriano.
Tem a duração de 28 dias, a não ser em anos bissextos, em que é adicionado um dia a este mês. Fevereiro já teve 30 dias.
O nome fevereiro vem do latim februarius, inspirado em Februus, deus da morte e da purificação na mitologia etrusca.
Originariamente, fevereiro possuía 29 dias e 30 como ano bissexto, mas por exigência do Imperador César Augusto, de Roma, um de seus dias passou para o mês de agosto, para que o mesmo ficasse com 31 dias, semelhante a julho, mês batizado assim em homenagem ao Imperador Júlio César.

Fevereiro ao longo dos tempos.
Para saber mais clica aqui:
http://www.arqnet.pt/portal/calendario/fevereiro.html

sábado, janeiro 02, 2010

OS MESES



Janeiro é o primeiro mês do ano nos calendário juliano e gregoriano. É composto por 31 dias. O nome provém do latim Ianuarius, décimo-primeiro mês do calendário de Numa Pompílio, o qual era uma homenagem a Jano, deus do começo na mitologia romana, que tinha duas faces, uma olhando para trás, o passado e outra olhando para a frente, o futuro. Júlio César estabeleceu que o ano deveria começar na primeira lua nova após o solstício de inverno, que no hemisfério norte era a 21 de dezembro, a partir do ano 709 romano (45 a.C.). Nessa ocasião o início do ano ocorreu oito dias após o solstício. Posteriormente o início do ano foi alterado para onze dias após o solstício



Janeiro: Jano, Deus romano das portas, passagens, inícios e fins.
Fevereiro: Februus, Deus etrusco da morte; Februarius (mensis), "Mês da purificação" em latim, parece ser uma palavra de origem sabina e o último mês do calendário romano anterior a 450 a. C.. Relacionado com a palavra "febre".
Março: Marte, Deus romano da guerra.
Abril: Os estudiosos modernos associam o nome a uma raiz antiga com o significado de 'outro', isto é, outro mês que não Março.
Maio: Maia Maiestas, Deusa romana.
Junho: Juno, Deusa romana, esposa do deus Júpiter.
Julho: Júlio César, ditador romano. O mês era anteriormente chamado Quintilis, o quinto mês do calendário de Rómulo.
Agosto: Augusto, primeiro imperador romano. O mês era anteriormente chamado Sextilis, o sexto mês do calendário de Rómulo.
Setembro: septem, "sete" em latim; o sétimo mês do calendário de Rómulo.
Outubro: octo, "oito" em latim; o oitavo mês do calendário de Rómulo.
Novembro: novem, "nove" em latim; o nono mês do calendário de Rómulo.
Dezembro: decem, "dez" em latim; o décimo mês do calendário de Rómulo.

Almoço de Natal 2009