Neste terceiro dia da Semana Cultural tivemos o prazer de escutar a Drª Daudalina da Conceição Silva, que dissertou sobre " Maio de 68" esse movimento estudantil-operário que surgiu em Paris e transformou por completo a sociedade ocidental do séc. XX e tanto contribuiu para a libertação da mulher.
Referiu as barricadas do"Quartier Latin". Lembrou e situou a posição do Presidente Charles de Gualle e do aparecimento de inscrições e desenhos nas paredes.
No final houve interessante diálogo com a numerosa assistência, alguns mesmo, vivendo à época em França, foram testemunhas desses acontecimentos.
Na segunda parte tivemos a participação do "Grupo de Flautas"
E a encerrar tivemos o prazer de aplaudir o Grupo de Danças de Salão e da Prof. Cristina, que com tanto brilho vem orientado este grupo.
2 comentários:
Maio de 68!!!
A revolução "pequeno-burguesa" dos estudantes, na opinião dos comunistas.
Como os estudantes não se submeteram à direcção da "classe operária", foram traídos e marginalizados pelos comunistas de orientação stalinista e deixaram-nos sozinhos nas lutas sangrentas com os gendarmes.
Numa altura em que o próprio de Gaulle se refugiou em França.
Só visto
Estes comunas, realmente nunca acertam o passo.
Bem podes pôr canções revolucionárias, a verdade é que qualquer dia estão, também aqui, a cair no colo de Sócrates!!!
E, como todos sabem, ele até gosta.
Quanto à "libertação da mulher" é uma grande treta. Nunca a mulher foi tão escravizada e tida como objecto sexual como actualmnete...
Bom se isso é a libertação, estamos conversados.
Não há pachorra!
(e perdoem-me os meus amigos do PCP)
sempre foi assim tanto no Maio de 68, em Paris, como no 1º de Maio de 74.
Olhem o que disse Maria Belo, deputada socialista:
"As pessoas despiam-se no meio da aula"
A psicanalista Maria Belo chegou a Paris em Setembro de 68.
"Respirava-se revolução", afirma, ao descrever a sociedade francesa após o movimento estudantil. "Houve uma quebra de tabus. As pessoas despiam-se no meio da aula para provocar, começou uma liberdade de costumes," refere a ex-deputada do Partido Socialista.
etc. etc. etc.
40 anos depois
Corrigenda.
Onde se Lê:
Numa altura em que o próprio de Gaulle se refugiou em França.
deverá ler-se
Numa altura em que o próprio de Gaulle se refugiou na Alemanha.
40 anos depois
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